Está semana fui tomado por um clima de nostalgia e dois
motivos contribuíram para isso.
O primeiro foi o
aniversário de quatro décadas de um carro que marcou a minha juventude e sem
sombra de dúvidas foi e ainda é um dos mais queridos do Brasil! O Chevette. O
pequeno GM que chegou em 1973 para brigar com o Fusca esteve sempre entre os
carros mais vendidos até sua saída do mercado em 1993 vinte anos depois. Agora, mais duas décadas se foram desde que o
último Chevette saiu da linha de montagem, mas a paixão pelo carrinho não
acaba. Até hoje ele está bem vivo no mercado de usados pela sua robustez
mecânica de receita simples e tração traseira. A grande facilidade para
adaptações também agrada aos que gostam de carros modificados. Aprendi a
dirigir em um modelo SL 88 e como era bom dirigir o carrinho, a tração traseira
exige um pouco mais de habilidade do motorista, mas em conjunto com o câmbio de
encaixe perfeito (quem não se lembra daquele “clek” de quando a marcha
encaixava) e o motor 1.6/S a álcool que não era muito potente, mas tinha um
torque razoável, proporcionava um nível de diversão que os pequenos carros de
hoje não oferecem. Depois disso foram três Chevettes e até hoje sinto falta dos
carrinhos!
O segundo foi a realização do XIII Encontro de carros
antigos de Nova Friburgo, realizado pela ACANF (associação de carros antigos de
Nova Friburgo) no Country Club da cidade. O encontro, além dos já tradicionais
participantes (Opalas, Mavericks, Vws a ar e dos Chevettes é claro), trouxe
algumas raridades difíceis de se ver por aqui, como o Rancheiro GT de 1979, o
Morris 1952, o Porsche 356 1971, o Chevrolet National de 1928 com seus aros de
madeira e que foi totalmente restaurado aqui em Friburgo e o Landau que transportou
do Papa João Paulo II em sua visita ao Rio de Janeiro em 1980. Confesso que sou
ferrenho frequentador deste evento, mas este ano realmente o nível foi alto,
pode se perceber isso pela presença do público que lotou o evento, a presença
de vários clubes e de carros até de fora do estado do Rio. Foi realmente de
encher os olhos e o coração de saudades!
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