A série ESPORTIVOS NACIONAIS trás reportagens sobre os esportivos que marcaram época no Brasil!
Desta vez, vamos relembrar o primeiro VW refrigerado a água no Brasil em suas versões esportivas. A primeira e mais charmosa foi a TS de faróis redondos, lançada em 76, com suas faixas em preto fosco atravessando a carroceria e seu interior com console de mostradores e volante esportivo de três raios. Seu exclusivo motor 1.6 equipado com um novo carburador Solex duplo importado da Alemanha e o câmbio alongado o levaram a 156km/h e a acelerar de 0 a 100km/h em 13,1s, o que o fez superar com facilidade os principais concorrentes da época ( Chevette GP e Corcel GT ). Além disso, sua conhecida estabilidade lhe dava condições de encarar até concorrentes mais potentes e que não tinham o mesmo equilíbrio. Com tudo isso, o Passat TS passou a ser cultuado e era desejo da maioria dos jovens da época.
Em 77, a estreita faixa preta na linha da cintura que ostentava a sigla TS, passou para a parte de baixo da carroceria e ficou mais larga e o impreciso trambulador que gostava de pregar peças foi substituído. Já em 79, o Passat perdia os faróis redondos e adotava uma frente mais moderna com faróis e parachóques retangulares e abandonava a faixa preta, perdendo um pouco do charme. Em 83, o motor 1.6 deixou de ser exclusivo da versão esportiva ( que agora passava a se chamar GTS ) para equipar toda a linha Passat que agora também, contava com uma nova frente com faróis retangulares duplos e grade mais estreita.
A partir de 84, a versão GTS Pointer adotava o motor AP 1.8 do Santana e ganhava novo fôlego, com desempenho bem melhor, interior com volante de 4 raios, bancos Recaro e opção de ar condicionado o Passat voltava a se destacar e já no ano seguinte 85, ganhava um novo interior mais moderno, parachóques envolventes e novas lanternas traseiras, mas mesmo com toda a beleza e charme da versão Pointer, disputada a dente por colecionadores hoje em dia o Passat passava a sentir o peso da idade e da nova concorrência. A chegada do Escort XR3 ( a febre da época ), do Monza SR e do próprio primo mais novo o Gol GT, bem mais modernos e a falta de equipamentos como o trio elétrico, o fizeram envelhecer e no final do ano de 1988, já como modelo 89 a sua produção chegou ao fim.
O Passat deixou uma legião de fãs no Brasil e até os dias atuais ainda arranca suspiros dos que viveram essa época de bons e bonitos esportivos Brasileiros!
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| Fotos home-page do Passat |
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